(Guibson Medeiros)
O coco de roda é uma dança
De origem pernambucana
Indígena e africana
Que formou essa aliança
De um povo que não descansa
Na hora do sapatear
E o pandeiro pra aquecer
Quem dança coco de zambê
Quem dança o coco ganzá
De origem pernambucana
Indígena e africana
Que formou essa aliança
De um povo que não descansa
Na hora do sapatear
E o pandeiro pra aquecer
Quem dança coco de zambê
Quem dança o coco ganzá
Bate na palma da mão
Ao som do sapateado
O coco de roda é dançado
Do litoral ao sertão
Atraindo a multidão
Na batida do ganzá
Surdo, triângulo e pandeiro
Do nordeste brasileiro
Pro mundo se admirar
A felicidade plena
Na rima da embolada
Ouvindo a sapateada
Nos tamancos da morena
No gracejo da pequena
Nos comandos do seu par
Dançando coco de praia
Nas ondas de sua saia
Com a bênção de iemanjá
Do coco fiz minha dança
Da dança fiz minha vida
A arte quando é sentida
Desabrocha a esperança
O sorriso da criança
Que vem pro coco brincar
E o coco quando é de roda
No batuque a gente acorda
Com a cultura popular
O suor pinga no rosto
Na dança, na rima e na moda
Eu danço o meu coco de roda
Com prazer e muito gosto
Quem dança não perde o posto
Quem aprende não quer deixar
Tem a influência africana
E hoje a fazenda viana
Vem te homenagear
Aquela saia rodada
Aquela roupa florida
Faz parte da nossa vida
O toque da zabumbada
E a parceira bronzeada
Traz o perfume do mar
Um sorriso tão faceiro
Dança ao toque do pandeiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Nome:
Cidade e Estado